sexta-feira, 17 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
César Lattes- Físico escolhido pelo grupo para a maratona 2015
Um dos mais famosos cientistas brasileiros de todos os tempos, Cesare
Mansueto Giulio Lattes revolucionou o estudo da física no país.
Pesquisador que confirmou a existência da partícula conhecida como méson
pi, começou a crescer profissionalmente quando foi morar em Londres e
passou a trabalhar no Laboratório H. H. Wills, na Universidade de
Bristol, que era comandado pelo físico Cecil Powell (1903/1969).
Extremamente curioso, César Lattes, embora com apenas 23 anos quando foi morar em Londres, percebeu que praticamente todos os funcionários do laboratório tentavam capturar os estilhaços produzidos pelo choque de partículas ultraenergéticas, mais conhecidos como raios cósmicos. Com uma ótima formação teórica (teve aulas na USP com integrantes da equipe de Powell), o brasileiro solicitou da Kodac que colocasse um pouco mais do elemento químico boro na composição das chapas, e deu algumas delas para funcionários do laboratório que pretendiam esquiar na França.
Ao retornar para a capital inglesa, um dos funcionários notou as primeiras evidências de uma partícula que muitos pesquisadores da Europa e dos Estados Unidos tentavam identificar: o méson pi (ou píon). Então, ao ser comunicado do que tinha acontecido, César Lattes, sem contar nada a ninguém, escreveu um artigo científico e o encaminhou para publicação. A descoberta revelava a partícula responsável pelo comportamento das forças nucleares.
Começava ali a fama internacional do cientista brasileiro. Em seguida, César Lattes calculou a massa do méson pi e foi trabalhar em Berkeley, Califórnia. Nos Estados Unidos, ao lado do seu colega norte-americano Eugene Gardner (1913/1950), Lattes identificou as trajetórias dos píons produzidos no acelerador de partículas da Universidade da Califórnia.
Antes de morar em São Paulo, Lattes estudou em Curitiba. Ingressou no Departamento de Física da Faculdade de Filosofia e Ciências e Letras da USP, concluindo o bacharelado em 1943. Foi professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual de Campinas.
No final dos anos 40 idealiza em La Paz, Bolívia, um laboratório de Física Cósmica, que, em pouco tempo, se transforma em centro científico internacional, abrigando pesquisadores de quase todos os continentes. Membro da Academia Brasileira de Ciências, da União Internacional de Física Pura e Aplicada, do Conselho Latino-Americano de Raios Cósmicos, das Sociedades Brasileira, Americana, Alemã, Italiana e Japonesa de Física, entre outras associações, César Lattes recebeu muitas homenagens no Brasil e no exterior.
Entre prêmios, medalhas e comendas, recebeu, no Brasil, o Prêmio Einstein de 1950, o Prêmio Fonseca Costa, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), em 1958, a Medalha Santos Dumont em 1989, a Medalha comemorativa dos 25 anos da SBPC e placa comemorativa dos 40 anos dessa sociedade, o símbolo do Município de Campinas, em 1992.
Fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/cesar-lattes.jhtm
Extremamente curioso, César Lattes, embora com apenas 23 anos quando foi morar em Londres, percebeu que praticamente todos os funcionários do laboratório tentavam capturar os estilhaços produzidos pelo choque de partículas ultraenergéticas, mais conhecidos como raios cósmicos. Com uma ótima formação teórica (teve aulas na USP com integrantes da equipe de Powell), o brasileiro solicitou da Kodac que colocasse um pouco mais do elemento químico boro na composição das chapas, e deu algumas delas para funcionários do laboratório que pretendiam esquiar na França.
Ao retornar para a capital inglesa, um dos funcionários notou as primeiras evidências de uma partícula que muitos pesquisadores da Europa e dos Estados Unidos tentavam identificar: o méson pi (ou píon). Então, ao ser comunicado do que tinha acontecido, César Lattes, sem contar nada a ninguém, escreveu um artigo científico e o encaminhou para publicação. A descoberta revelava a partícula responsável pelo comportamento das forças nucleares.
Começava ali a fama internacional do cientista brasileiro. Em seguida, César Lattes calculou a massa do méson pi e foi trabalhar em Berkeley, Califórnia. Nos Estados Unidos, ao lado do seu colega norte-americano Eugene Gardner (1913/1950), Lattes identificou as trajetórias dos píons produzidos no acelerador de partículas da Universidade da Califórnia.
Antes de morar em São Paulo, Lattes estudou em Curitiba. Ingressou no Departamento de Física da Faculdade de Filosofia e Ciências e Letras da USP, concluindo o bacharelado em 1943. Foi professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual de Campinas.
No final dos anos 40 idealiza em La Paz, Bolívia, um laboratório de Física Cósmica, que, em pouco tempo, se transforma em centro científico internacional, abrigando pesquisadores de quase todos os continentes. Membro da Academia Brasileira de Ciências, da União Internacional de Física Pura e Aplicada, do Conselho Latino-Americano de Raios Cósmicos, das Sociedades Brasileira, Americana, Alemã, Italiana e Japonesa de Física, entre outras associações, César Lattes recebeu muitas homenagens no Brasil e no exterior.
Entre prêmios, medalhas e comendas, recebeu, no Brasil, o Prêmio Einstein de 1950, o Prêmio Fonseca Costa, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), em 1958, a Medalha Santos Dumont em 1989, a Medalha comemorativa dos 25 anos da SBPC e placa comemorativa dos 40 anos dessa sociedade, o símbolo do Município de Campinas, em 1992.
Fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/cesar-lattes.jhtm
Assinar:
Postagens (Atom)