sábado, 18 de outubro de 2014

Um pouco sobre o premio nobel ''Extra''

Como foi dito nas ''obs'' do relatório iriamos fazer 2 postagens essa semana para compensar 1 que não foi feita.

1. Quando o prêmio foi criado?
O prêmio foi instituído no testamento do sueco Alfred Nobel, químico inventor da dinamite. O cientista morreu em 1896, deixando a maior parte de sua fortuna à premiação de grandes feitos em diversas áreas do conhecimento. A escolha dos merecedores de um naco dessa herança foi atribuída a entidades como o Instituto Karolinska, a Academia Sueca, a Real Academia Sueca de Ciências e o Comitê Norueguês do Nobel. A primeira edição da homenagem foi entregue em 1901.

2. O que é a Fundação Nobel?
A Fundação Nobel, criada em 1900, é a instituição que administra e fiscaliza a entrega dos prêmios. Entre suas atribuições está, por exemplo, elaborar a lista de indicados e encaminhá-la às entidades que atribuem o prêmio.

3. Qual o objetivo da premiação?
A premiação homenageia grandes realizações nas áreas de Física, Química, Medicina/Fisiologia e Literatura. Também reconhece iniciativas que promovem a paz. Existe ainda o chamado Nobel de Economia. Idealizado pelo Banco Nacional Sueco, ele foi instituído apenas em 1969. Na época, o banco fez uma grande doação à Fundação Nobel, que, em troca, passou a eleger, por meio da Academia Real Sueca de Ciências, os homens dignos do prêmio.

4. Como são escolhidos os indicados?
Todo ano, cada uma das entidades que concedem o prêmio pede a milhares de pessoas - entre eles acadêmicos, professores universitários, cientistas e políticos - de vários países sugestões de nomes. Desse mar de sugestões, sai a lista de indicados, que deve ter representantes de diversas organizações e países.

5. Como são escolhidos os vencedores?
Parte da aura do Nobel se deve ao mistério que cerca seu processo de escolha. Da lista de indicados à decisão final, os procedimentos são um verdadeiro segredo. Sabe-se apenas que quem os realiza são acadêmicos escandinavos: os membros da Academia Real Sueca de Ciências condecoram as realizações nas áreas de Física, Química e Economia; os do Instituto Karolinska, pesquisas no ramo da Medicina e da Fisiologia; e os da Academia Sueca, grandes obras da Literatura. Já o Nobel da Paz fica a cargo dos cinco membros do Comitê Norueguês do Nobel, todos escolhidos pelo Parlamento da Noruega. Alguns critérios também se fizeram evidentes depois de sucessivas edições do prêmio: ele pode ser ganho por até três pessoas ao mesmo tempo e, se não for concedido num determinado ano, permite a concessão de dois prêmios numa mesma categoria no ano seguinte.

Referencias:http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/tire-suas-duvidas-sobre-o-premio-nobel
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Brasileiro conta como foi trabalhar com ganhador de Nobel: 'Inspiração'

O cientista brasileiro Elison Matioli trabalhou com Shuji Nakamura, um dos vencedores do Nobel de Física deste ano. Ao lado de Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, Nakamura foi premiado pelo desenvolvimento do LED de luz azul que, em última análise, proporcionou uma fonte muito mais eficiente e econômica de luz branca. "Esse prêmio era bem esperado porque o que ele fez foi realmente revolucionário e todos já esperavam na comunidade científica que, em algum momento, ele receberia o Nobel", diz Matioli.
O brasileiro, formado em engenharia elétrica na Escola Politécnica da USP (Poli), conviveu com o Nobel enquanto fazia seu doutorado na Universidade da Califórnia, onde Nakamura leciona.
O brasileiro conta que, no meio acadêmico, Nakamura já é muito famoso há bastante tempo por causa de sua descoberta. "Nós sabíamos que estávamos diante de uma pessoa muito importante. Para os alunos, quando discutíamos ou tínhamos aula com ele, existia  esse lado da inspiração, de uma pessoa que fez uma descoberta tão importante para a sociedade capaz de realmente mudar o mundo. Ele servia de inspiração para todos os alunos."
Antes da descoberta que rendeu o prêmio, já se conhecia o LED vermelho e o LED verde. Mas, para criar uma fonte de luz branca, era preciso ter o LED azul. Em teoria, já se sabia que a combinação do nitreto de gálio com outros elementos, como o elemento índio, tinha propriedades que permitiriam a emissão no comprimento de onda da luz azul. Porém, nenhum cientista conseguira demonstrar esse resultado, sobretudo com a alta eficiência demonstrada por Nakamura.
"Embora pareça simples, por ser só uma cor diferente, as propriedades internas físicas do LED azul são completamente diferentes do LED verde ou vermelho. O grande desafio, durante muito tempo, foi como achar um material que emitisse luz azul de forma eficiente, o que, por sua vez, permitiria o desenvolvimento de uma luminária branca altamente eficiente."


Referencias:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/brasileiro-conta-como-foi-trabalhar-com-ganhador-de-nobel-inspiracao.html
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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Trio ganha Nobel de Física por viabilizar uso de LED para iluminação

A Academia Real de Ciências da Suécia concedeu nesta terça-feira (7)  o Prêmio Nobel de Física a Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura pela invenção de diodos de luz azul, que, em última análise, proporcionaram uma fonte econômica de luz branca. Além do amplo reconhecimento de seus trabalhos, eles receberão 8 milhões de coroas suecas (US$ 1,1 milhão) para dividir.
Por muitos anos, a indústria teve à sua disposição LEDs de cor vermelha e verde. No entanto, para obter luz LED branca, era necessário ter a componente azul.
Nos anos 1990, os cientistas premiados conseguiram produzir essa luz, possibilitando o uso de LEDs para iluminação, com gasto muito menor de energia que a usada pelas lâmpadas incandescentes.
A iluminação com LEDs é muito mais eficiente que a de lâmpadas tradicionais. Considerando que quase um quarto da energia elétrica usada no mundo é consumida para iluminar ambientes, sua invenção representa uma considerável economia de recursos naturais, também porque as lâmpadas LED usam menos material e são mais duráveis.
Outra vantagem dessa tecnologia é que seu baixo consumo a torna interessante para uso em lugares onde não há acesso à rede elétrica, como regiões muito isoladas ou muito pobres.
"Os laureados desafiaram verdades estabelecidas, trabalharam duro e assumiram riscos consideráveis. Construíram eles mesmos seus equipamentos, e levaram a cabo milhares de experimentos. Na maioria das vezes, eles falharam, mas não se desesperaram - foi arte de laboratório em seu nível mais alto", afirmou a academia sueca, em comunicado.
Especificamente, o mérito dos pesquisadores foi insistir num determinado material para fazer a luz azul brilhar no LED. Eles elegeram o nitreto de gálio e se esforçaram para criar cristais de qualidade para seu uso em lâmpadas, apesar de muitos outros pesquisadores terem desistido por dificuldades técnicas. Sua decisão foi acertada: entre a década de 1980 e 1990, os vencedores do Nobel publicaram uma série de trabalhos que aperfeiçoaram os processos até a obtenção de um LED azul suficientemente funcional.

Referencias: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/trio-ganha-nobel-de-fisica-por-invencao-de-luz-que-economiza-energia.html
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© FÍSICOS DO IDESA | Feito por: Gabriel Martins